Riscos do bronzeamento artificial estético
Publicada em: 27 de Fevereiro de 2025 - 12h07 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOM
Por conta do verão e do Carnaval que, começa neste final de semana, a procura pelo bronzeamento artificial vem aumentando consideravelmente. No entanto, a Vigilância Sanitária alerta sobre os riscos e os cuidados que a população deve tomar ao utilizar esse serviço.
É importante lembrar que as Câmaras de Bronzeamento Artificial com lâmpadas ultravioletas (UV) estão proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa em todo país por meio da Resolução da Diretoria Colegiada nº 56/2009. No entanto, a proibição não se aplica aos equipamentos com emissão de radiação ultravioleta, registrado ou cadastrado na Anvisa conforme regulamento sanitário aplicável, destinados a tratamento médico ou odontológico supervisionado.
Os danos causados pela exposição aos raios ultravioleta (UV-B) não são percebidos imediatamente, mas se manifestam anos depois com o surgimento de células cancerosas na pele e o desenvolvimento das complicações de saúde a elas associadas.
Dentre os riscos, estão o aumento de câncer de pele, especialmente melanoma, o tipo mais letal, envelhecimento precoce da pele, devido ao rompimento das fibras de colágeno e elastina, desidratação, manchas escuras e perda de elasticidade da pele. Além disso, os usuários podem ter lesões oculares como fotoqueratite, inflamação da córnea e da íris, fotoconjuntivite e catarata precoce.