Rio das Ostras orienta pais sobre a importância da adesão à vacinação infantil
Publicada em: 3 de Fevereiro de 2022 - 11h04 Por: Departamento de Jornalismo - ASCOMAgências reguladoras respeitadas no mundo todo aprovaram o uso da vacina em crianças de 5 a 11 anos
As vacinas são um ganho imensurável para a população e marcaram a história da humanidade. A vacinação é o método mais efetivo de prevenir doenças graves que, no passado, levaram crianças e adultos a óbito e assustaram gerações. Neste cenário, com variantes do coronavírus circulando em todo País, evidências científicas apontam a importância da vacinação contra a Covid-19 no combate à pandemia, inclusive como essencial na luta contra o vírus.
Por esse motivo, Rio das Ostras orienta os responsáveis sobre a importância da vacinação contra a Covid-19 e do acompanhamento ao Calendário Vacinal publicado no site oficial e nas redes sociais. Os pais devem se dirigir, de acordo com a idade convocada, às unidades vacinadoras para realizar a imunização deste público.
A imunização acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, nos Polos de Vacinação Casa da Criança, em Cidade Praiana e na Universidade Federal Fluminense- UFF – Polo Rio das Ostras, no Jardim Bela Vista.
Estudos clínicos realizados por agências respeitadas como o FDA (agência reguladora de medicamentos americana), Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovaram o uso da vacina pediátrica, o que também comprova sua segurança e eficácia.
As sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Pediatria (SBP) e Infectologia (SBI) também se manifestaram favoravelmente à autorização, por entenderem os benefícios da vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
Além disso, ao aumentar o número de vacinados e a proteção direta da vacina para as crianças, também pode ser observada maior redução da taxa de transmissão do vírus, o que diminui a oportunidade de surgimento de novas variantes, aumentando a imunidade coletiva.
“Diante do cenário epidemiológico que a gente vive, o risco de não ser vacinado é muito mais grave do que qualquer possibilidade de evento raro que possa decorrer por conta da vacinação”, explica Emanuele Valente, enfermeira e Chefe da Divisão de Imunização.
Ela ressalta ainda que, até o presente momento, nenhuma reação adversa grave foi notificada no Município.
IMUNIZANTE PEDIÁTRICO- O imunizante Pfizer Pediátrico é feito do mesmo modo do imunizante Pfizer utilizado na vacinação das pessoas maiores de 12 anos, ou seja, usando a tecnologia de ‘RNA mensageiro’, que permite que a vacina nunca se transforme em vírus vivo. O que diferencia é a composição e a dose, que é menor, pois o sistema imune das crianças se mostrou muito eficiente para produzir anticorpos, mesmo com uma dose muito menor.
Existe também uma diferença no frasco, que tem tampa de cor laranja. Mesmo que pareça só uma mudança simples, ela é importante para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos responsáveis que vão acompanhar essas crianças, para que não tenhamos erros de dosagem.
O Ministério da Saúde também já autorizou, após a aprovação da Anvisa, a utilização da vacina Coronavac para a faixa etária de 6 a 17 anos, não imunossuprimidos e, municípios que possuem o imunizante em estoque já o estão utilizando.
As vacinas do Calendário Obrigatório Infantil também não devem ser deixadas de lado. Atualmente, em todo o País, os percentuais de cobertura para os imunizantes destinados às crianças até um ano de idade têm índices menores que o adequado.
“Os pais têm um nobre dever de lutar pela saúde das suas crianças, de combater qualquer evento que possa prejudicar seu crescimento e desenvolvimento. É missão dos pais proteger as crianças não só contra as doenças que eles já conheciam como sarampo, rubéola, caxumba, mas também contra essa nova doença que está, agora, fazendo com que as nossas crianças sejam vítimas. É preciso acreditar na ciência e fazer o que é necessário”, ressaltou Emanuele Valente.
“Não podemos continuar negligenciando, precisamos parar um pouco com esse mito que a criança não adoece, que a criança não morre de Covid. Parar de confiar no achismo de pessoas leigas que, como numa brincadeira de telefone sem fio, reproduzem fatos e disseminam notícias falsas que causam pânico nas pessoas”, finalizou a enfermeira e Chefe da Divisão de Imunização.